"O Corpo é o Pão
O sangue é o vinho.
Somos nosso próprio alimento
Em nosso próprio caminho."
Jogar-se ao mar
De panos e banhos...
O que se espera com o sonhar
Se não o sonhar?
Em nuvens de vapor
Representa-se o céu.
E flutua-se no céu
Com uma onda de calor.
O pulsar vigora docemente devasso.
E pulsa nos pulsos,
Compensando os olhos,
Que piscam atraentes no espaço
De cor vermelha,
Onde um lábio
No seu vermelho
Sem baton ao meu espelha.
E nos seus reflexos
Se tocam.
E enfocam
Os avessos, os sexos...
E sobre a mesa,
Que é nosso colo,
Com toda a certeza
Do clero, em puro solo
As mãos quase santas
Executam a prece.
E formam um vértice
De sombras
Claras como a que somos
Na sina sem saga,
Em qualquer hora que nos vague
Para podermos expor, nós
A sós, o que nos liga,
Em um cálice de sangue.
em 9/9/92
Andlusan
sábado, 18 de abril de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário